11 de dezembro de 2024
19 de outubro de 2016
Para o empreendedor, qual é o custo invisível do medo de fracassar?
Pulicado em 19/10/2016
Segundo o escritor e palestrante Anthony Robbins, existe um dado mundial que diz o seguinte: de cada 100 empresas abertas, 96 fecham as portas dentro de dez anos, e as outras quatro, não necessariamente bem-sucedidas, por vezes sobrevivem ao mercado. No Brasil, a realidade não é muito diferente. De acordo com a mais recente pesquisa feita pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de cada dez empresas abertas, seis fecham antes mesmo de completar cinco anos, uma estatística assustadora para qualquer pessoa que pense em empreender, seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo.
Por que isso acontece? Existem basicamente três tipos de empresas; as que serão grandes, outras que serão médias e aquelas que nasceram para ser pequenas e o serão a vida inteira. Isso ocorre devido ao modelo mental, e, principalmente, pelo conformismo do proprietário, que se contenta em ser eternamente o dono da “lojinha da esquina”. Mas de onde vem este conformismo? Muitas vezes, essa falta de ambição do gestor ocorre pelo medo de fracassar. O medo é uma emoção paralisante e incapacitante que, por vezes, nos impede de analisar de forma positiva e construtiva as situações que consideramos ameaçadoras, ou as coisas que receamos ou julgamos não ser capazes de realizar.
As consequências invisíveis do medo de fracassar são letais para o empresário, pois impede o seu crescimento. Mesmo tendo toda a infraestrutura e as condições para ser bem-sucedido, o empresário tem medo de que as coisas não vão dar certo, e, assim, não aproveita as oportunidades do mercado. Porém, com esse pensamento, a sua empresa ficará à margem das demais e, ele sendo pequeno, é engolido e não sobrevive.
O que talvez estes empreendedores não entendem é que o medo surge pela falta de preparo para lidar com o mercado, pela falta de preparo para lidar com os colaboradores, pela falta de preparo para analisar os contextos, para analisar indicadores, para fazer planejamento estratégico. O que realmente impede o crescimento deles é o despreparo para fazer gestão!
Mesmo as empresas que são bem-sucedidas e estão em um mercado promissor, como é o caso do mercado farmacêutico, podem falir por falta de gestão. O presidente da FEBRAFAR – Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias, Edison Tamascia, que, nos últimos 26 anos, esteve em contato com milhares de empreendedores, deu uma entrevista sobre este assunto, assista o vídeo abaixo:
Com informações da Equipe Nortus