11 de dezembro de 2024
14 de junho de 2024
Programas de capacitação nas empresas precisam ser pensados de forma estratégica
Em um ambiente empresarial cada vez mais desafiador e dinâmico, a manutenção de equipes engajadas e o desenvolvimento contínuo de profissionais são cruciais para o sucesso das organizações. No entanto, a demanda crescente por profissionais qualificados representa um desafio significativo: como ter ações corretas de capacitação que revertam em resultados.
O estudo “Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras” revelou que 67,6% das entidades focadas na inclusão produtiva de jovens identificam a escassez de oportunidades de qualificação como um problema, enquanto 58,8% apontam que os cursos disponíveis não estão alinhados com as demandas do mercado de trabalho. O estudo também destaca a necessidade de formar profissionais para setores em crescimento, como a economia verde.
Diante desse cenário, as empresas estão implementando estratégias não apenas para a aquisição de talentos, mas também para o desenvolvimento contínuo de suas equipes. André Costa, diretor Administrativo e de Gente & Gestão da Febrafar e da Farmarcas, conta que sempre tiveram dificuldades em relação ao tema.
“Observávamos dois principais problemas, um era que os profissionais muitas vezes não engajavam nos treinamentos oferecidos, causando desperdício de tempo e investimento. Outro ponto eram casos de profissionais que se capacitavam e depois partiam para outras oportunidades de trabalhos, o que também ocasionam desperdício de investimento. Isso ocorre na grande maioria das empresas e as soluções não são simples”, conta o diretor.
Para resolver a situação, empresas estão buscando uma visão mais ampla sobre o tema, que vai muito além dos cursos e capacitações oferecidas por empresas especializadas no mercado que, por sua vez, cada vez mais precisam se adequar a soluções personalizadas. Exemplo dessas ações ocorre nas próprias empresas que André Costa atua (Febrafar e Farmarcas). Essas iniciaram o programa “Envolve e Desenvolve” mostrando o compromisso com o crescimento pessoal e profissional dos colaboradores, mas isso dentro da identificação das necessidades apontadas pelo grupo.
Segundo a premissa dessa iniciativa, a capacitação profissional é uma estratégia eficaz para reduzir a rotatividade e reter talentos. Profissionais que se sentem valorizados e têm oportunidades de crescimento tendem a permanecer na empresa, contribuindo para sua estabilidade e sucesso a longo prazo.
“Investir no desenvolvimento dos colaboradores não é apenas uma estratégia de negócio, mas um compromisso com o sucesso e o crescimento sustentável da nossa empresa,” afirma André Costa.
Por meio de programas de capacitação, as empresas reforçam seu compromisso em criar um ambiente de trabalho onde os colaboradores se sintam valorizados, engajados e capacitados para alcançar seu máximo potencial.
Além de capacitação em si, outras ações são fundamentais para que não se perca dinheiro com o foco no investimento nos colaboradores. Só assim se pode criar equipes engajadas e equilibradas, conforme apontado por André Costa:
– Propósito e valores: Equipes alinhadas com o propósito e os valores da empresa criam um ambiente coeso e estimulante.
– Estrutura e processos maduros: Uma estrutura organizacional bem definida e processos maduros garantem o funcionamento eficiente das equipes.
– Benefícios e políticas salariais: Oferecer benefícios atrativos assegura a satisfação e o bem-estar dos colaboradores.
– Liderança para todos: Desenvolver líderes em todos os níveis da organização é essencial para o sucesso.
– Inovação: Promover um ambiente propício à inovação estimula o crescimento das equipes.
– Endomarketing: Investir em comunicação interna promove um ambiente de trabalho motivador.
– Desenvolvimento de equipe: Promover o crescimento profissional por meio de planos de carreira e treinamentos é fundamental.
“Acreditamos firmemente que investir no potencial dos colaboradores é a chave para o sucesso individual e coletivo de qualquer organização,” destaca André Costa. Essas práticas de gestão de pessoas refletem esse compromisso.